Vanessa Costa

  A dor em sua essência, é uma experiência universal. Todos nós, em algum momento da vida, experimentamos a sensação física do sofrimento, seja por um corte, uma queimadura ou uma doença. Mas, e a dor que reside em nosso interior, aquela que não se manifesta em hematomas ou febres? A dor emocional, tão real quanto a física, muitas vezes é invisível aos olhos, mas seus efeitos podem ser devastadores. A dor emocional, como um nó apertado no peito, é uma resposta complexa a situações e eventos que desafiam nossa capacidade de lidar com as emoções. Perdas, decepções, traumas, conflitos, e até mesmo alegrias intensas, podem desencadear um turbilhão de sentimentos que se traduzem em angústia, tristeza, medo, raiva e desesperança. É comum que as pessoas busquem refúgio em mecanismos de defesa para lidar com essa dor, como a negação, a repressão ou a fuga. No entanto, ignorar a dor emocional, como tentar sufocar um incêndio com um pano úmido, apenas agrava o problema. Compreender a dor em...

  Em um mundo onde as pressões externas muitas vezes tentam nos moldar, é essencial lembrar-se de não perder a essência que nos torna únicos. Cada indivíduo carrega consigo uma combinação singular de habilidades, talentos e valores que o distinguem dos demais. É nessa unicidade que reside o poder de ser a melhor versão de si mesmo.   Ao abraçar quem somos de forma genuína, sem nos deixarmos influenciar pelas expectativas alheias, fortalecemos nossa autoconfiança e autoestima. É no cultivo dessas características intrínsecas que encontramos a verdadeira realização pessoal e a capacidade de alcançar nossos objetivos com autenticidade.   Portanto, não permita que as circunstâncias externas desviem você do caminho da autenticidade. Valorize suas peculiaridades, aprenda com suas experiências e evolua constantemente, sempre mantendo a essência que o torna único. Seja a sua melhor versão, pois é nesse estado de autenticidade que você encontrará a verdadeira felicidade e plenitude...

  A capacidade dos pais de se colocarem no lugar de seus filhos desempenha um papel crucial no desenvolvimento emocional e no bem-estar das crianças. Quando os pais demonstram empatia e conseguem compreender as emoções e necessidades de seus filhos, fortalecem a autoestima e a confiança da criança em seus próprios sentimentos.   É essencial que os pais não apenas reconheçam, mas também compreendam profundamente as emoções de seus filhos. Ao estabelecer essa conexão emocional, os pais possibilitam que as crianças se sintam apoiadas e validadas em seus sentimentos, evitando a sensação de que estão erradas por sentirem o que sentem.   A empatia parental também impulsiona a habilidade da criança em identificar e nomear suas próprias emoções. Quando os pais demonstram que não há julgamento ou repressão em relação aos sentimentos expressos pela criança, ela aprende a lidar de forma saudável com suas emoções e a encontrar soluções para os desafios emocionais.   Se os pais f...

O Transtorno de Personalidade Borderline, também conhecido como Transtorno Borderline de Personalidade (TBP), é uma condição mental complexa que afeta a maneira como uma pessoa pensa, sente e se comporta. As pessoas com esse transtorno frequentemente experimentam emoções intensas e instáveis, dificuldade em controlar impulsos e padrões de relacionamento instáveis.   Uma das consequências mais significativas do Transtorno Borderline é o impacto nas relações interpessoais. As oscilações de humor, o medo do abandono e a impulsividade podem gerar conflitos frequentes, tornando difícil manter relacionamentos saudáveis e estáveis. Isso pode levar ao isolamento social, à solidão e à dificuldade em confiar nos outros.   Além disso, as pessoas com Transtorno Borderline muitas vezes enfrentam problemas no ambiente de trabalho e dificuldade em manter empregos devido à instabilidade emocional e aos conflitos interpessoais. A impulsividade também pode resultar em comportamentos de risco, c...

  "Em meio às exigências e responsabilidades do cotidiano, muitas vezes nos esquecemos de algo essencial: o amor próprio. Em um mundo que valoriza a produtividade, a imagem e o sucesso externo, dedicar tempo e energia para se amar pode parecer um luxo ou até mesmo um egoísmo. No entanto, é importante lembrar que se amar não é apenas um direito, mas também um dever para consigo mesmo.   Ao se amar, você reconhece o seu próprio valor e se torna mais resiliente diante dos desafios da vida. O amor próprio é a base para relacionamentos saudáveis, decisões conscientes e uma vida plena e satisfatória. Quando você se ama, está mais apto a cuidar de si mesmo, a estabelecer limites saudáveis e a buscar aquilo que realmente o faz feliz.   Além disso, o amor próprio é o alicerce para o desenvolvimento pessoal e o crescimento emocional. Ao se permitir ser gentil consigo mesmo, perdoar suas falhas e celebrar suas conquistas, você cria um ambiente interno de apoio e autocompaixão. Isso ...

Quando nos conectamos com a criança que um dia fomos, permitimos que feridas antigas sejam tratadas e que aspectos puros e genuínos de nossa personalidade sejam resgatados.   A criança interior representa a nossa essência, a parte de nós que carrega a inocência, a criatividade e a espontaneidade. Ao acolhê-la, estamos reconhecendo a importância de cuidar das nossas necessidades emocionais mais profundas, muitas vezes negligenciadas ao longo da vida adulta.   Por outro lado, a criança sombra refere-se às experiências dolorosas e traumas não resolvidos que carregamos dentro de nós. É essencial também acolher essa parte, compreendendo que a integração e a aceitação de todas as nossas facetas são fundamentais para o equilíbrio emocional.   Já a criança sol representa a pureza, a alegria e a autenticidade que permeiam a nossa essência. Acolher essa parte nos permite reconectar com a nossa criança interna de forma positiva, nutrindo a autoestima, a criatividade e a capacidade d...

  Ser mãe solo é um ato de coragem, força e amor incondicional que merece ser celebrado e admirado. Longe de representar vergonha ou fracasso, a maternidade solo é um exemplo de resiliência, determinação e dedicação que merece todo o reconhecimento e apoio da sociedade.   A decisão de assumir a responsabilidade integral pela criação e educação de um filho sozinha é uma escolha valente e nobre, feita com amor e comprometimento inabaláveis. Ser mãe solo é equilibrar os papéis de provedora, educadora, apoio emocional e pilar de sustentação da família de forma admirável e inspiradora.   A maternidade solo não é apenas uma condição circunstancial, mas sim uma jornada transformadora de autoconhecimento, crescimento pessoal e superação de desafios. É a prova de que o amor de uma mãe é capaz de transpor quaisquer obstáculos, de transcender as dificuldades e de moldar um futuro de esperança e possibilidades para seu filho.   Não há vergonha em ser mãe solo, apenas admiração e...

  O amor próprio é um dos aspectos mais fundamentais para a nossa felicidade e bem-estar. No entanto, muitas vezes é difícil aprender a amar a si mesmo em um mundo que nos ensina a buscar validação externa e a nos comparar constantemente com os outros. Aprender a amar a si mesmo é uma jornada de autodescoberta e autocuidado, mas vale a pena cada passo dado.   Amar a si mesmo significa reconhecer e valorizar sua própria singularidade. Significa aceitar seus pontos fortes e suas fraquezas, e entender que ninguém é perfeito. Todos nós cometemos erros, enfrentamos desafios e temos inseguranças. No entanto, é importante lembrar que essas imperfeições são parte da nossa humanidade e não nos definem como indivíduos.   Amar a si mesmo também envolve aprender a estabelecer limites saudáveis e a cuidar de suas próprias necessidades físicas, emocionais e mentais. É saber dizer "não" quando necessário, colocar-se em primeiro lugar e ouvir a sua intuição. É aprender a se priorizar e a...

 O suicídio é um assunto delicado e complexo, envolvendo questões psicológicas, emocionais e espirituais profundas. Na sociedade atual, é importante abordarmos esse tema com cuidado, promovendo a compreensão e a empatia em relação àqueles que lutam contra sua própria vontade de viver. Muitas vezes, aqueles que pensam em cometer suicídio estão enfrentando lutas internas que desconhecemos. É essencial abordar o assunto com sensibilidade, evitando julgamentos e estigmas. Precisamos entender que o sofrimento emocional intenso pode nublar a capacidade de enxergar alternativas, levando a ideias autodestrutivas. Muitas crenças religiosas veem o suicídio como um pecado, colocando uma carga pesada de culpa sobre aqueles que consideram essa opção. No entanto, é importante lembrar que Deus é um ser de amor e misericórdia, capaz de compreender as angústias e fraquezas humanas. Devemos afastar o julgamento e buscar a compaixão para com aqueles que sucumbiram ao desespero. Oferecer apoio emocion...

       Em algum momento da nossa vida teremos que lidar com a rejeição, é não tem como fugir dela isso acontece com todo mundo.  A rejeição é uma experiência dolorosa e desafiadora que todos nós teremos que enfrentamos em algum momento da vida. Seja em relacionamentos amorosos, amizades ou até mesmo no âmbito profissional, lidar com a rejeição pode abalar nossa autoestima e nos deixar totalmente desanimados. Mas é importante lembrar que ela não define quem somos como indivíduos a rejeição pode abalar nossa confiança, mas é possível reconstruí-la e fortalecê-la. É normal sentir-se triste, frustrado ou magoado após ser rejeitado. Permita-se vivenciar essas emoções e reconheça que elas fazem parte do processo de cura. Evite reprimir seus sentimentos e, em vez disso, encontre maneiras saudáveis de expressá-los, como conversar com um amigo de confiança, escrever em um diário ou praticar atividades que lhe tragam conforto. E comum questionar-se e duvidar de si mesmo...

  Vivemos em uma sociedade obcecada pela aparência física. Estamos constantemente bombardeados por imagens de corpos perfeitos, rostos simétricos e padrões de beleza inatingíveis. No entanto, é importante questionar se essa busca incessante pela beleza externa realmente traz satisfação e realização. A sociedade exerce uma forte pressão para que nos encaixemos em padrões de beleza estabelecidos. Isso cria uma cultura de comparação e competição, onde as pessoas se sentem constantemente inadequadas e insatisfeitas com sua aparência. A busca pela beleza vazia é alimentada por essa pressão social, que muitas vezes leva a problemas de autoestima e distorção da imagem corporal. Muitas pessoas acreditam que alcançar um padrão de beleza ideal lhes trará felicidade e aceitação social. No entanto, essa busca incessante pela perfeição muitas vezes leva à insatisfação e à sensação de nunca ser bom o suficiente. É fundamental questionar os padrões de beleza impostos pela sociedade e buscar uma b...